Fendilhamento em Sapatas
Verificação da compressão da biela
O programa verifica se a tensão no pilar é inferior à tensão limite no pilar e se a tensão na área ampliada é inferior à tensão limite na área ampliada.
Para calcular tensão no pilar, o programa calcula, de forma simplificada, a tensão no pilar (2.1.9.1) em um ponto distante de ¼ da dimensão x do pilar e ¼ da dimensão y e compara esta tensão com a tensão limite no pilar (2.1.9.2).
Para calcular a tensão na área ampliada, é necessário descobrir a profundidade de espraiamento das tensões.
A partir das equações das páginas 344 a 346 de (Fusco, 1994), concluímos que a profundidade de espraiamento das tensões (x) é igual:
Onde:
- b: Representa a menor dimensão do pilar
- α: Representa a relação entre a maior dimensão do pilar e a menor dimensão do pilar
- ρ: Representa a taxa de armadura do arranque
- fyd: Representa a resistência de cálculo da armadura do arranque
- fcd: Representa a resistência de cálculo do concreto utilizado no bloco sobre estacas
- θ1: Representa o ângulo de espraiamento das tensões
- γn: Coeficiente adicional ponderador das ações
A profundidade x é limitada por:
Onde:
- Alt: Altura da sapata
Para calcular a tensão na área ampliada (2.1.9.6) e a tensão limite na área ampliada (2.1.9.7), utilizam-se as fórmulas indicadas abaixo:
Onde:
- Xpil: Dimensão X do pilar
- Ypil: Dimensão Y do pilar
- θ1: Representa o ângulo de espraiamento das tensões
- x: Profundidade de espraiamento das tensões
- Xsap: Dimensão X da sapata
- Ysap: Dimensão Y da sapata
- γf: Coeficiente ponderador das ações
- γn: Coeficiente adicional ponderador das ações
- fcd: Resistência de cálculo do concreto