Vento ASCE 7-16
Vento ASCE/SEI 7-16
Foram feitas simplificações em relação às normas originais visando a verificação de edifícios flexíveis e geometria regular.
Aplicação
Para estruturas fechadas regulares, aporticadas e com diafragmas rígidos, sem características de respostas que deem lugar a cargas transversais de vento, desprendimentos de vórtices, instabilidades de "galope", nem efeitos de canalização ou obstruções a barlavento (conforme item ASCE 27.1.2).
Para definição da norma de cálculo de vento:
- No Gerenciador, acione a aba Pórtico-TQS;
- No grupo Editar, acesse "Critérios" - "Critérios Gerais";
- Acesse "Vento";
- Item "Norma para cálculo de vento".
Dados de Entrada (Dados do Edifício)
- Edifício rígido ou flexível (conforme item ASCE 26.2). São edifícios rígidos se tiverem frequência natural maior que 1 Hz ou flexíveis se abaixo.
- Valor da frequência natural (é possível calcular qualquer edifício como flexível). Uma estimativa da frequência natural, em Hz, pode ser obtida pela equação do item ASCE 26.11.3.
- Relação de amortecimento, percentagem do valor crítico.
- Escolha da Categoria de Risco, conforme tabela ASCE 1.5-1.
- Escolha da Categoria de Exposição, conforme tabela ASCE 26.7.3.
- Escolha da velocidade básica do vento consultando o mapa de isopletas, que varia conforme a Categoria de Risco.
- Escolha do fator Kzt (fornecido pelo usuário).
- Altitude do terreno para cálculo do fator de elevação do solo (Ke), conforme tabela ASCE 26.9-1.
- Definição da pressão mínima de vento nos dados do edifício. Segundo item ASCE 27.1.5, esse valor é de 0,077 tf/m² e de 0,037 tf/m² na cobertura.
Cálculo
O cálculo é realizado de maneira independente por cada cota Z de piso do edifício acima do térreo. São calculadas a partir da geometria do edifício:
- Altura h
- Largura na direção do vento B
- Comprimento na direção do vento L
Para uma dada direção do vento, determina-se o retângulo envolvente da estrutura, que terá uma largura ortogonal à direção e um comprimento paralelo.
Parâmetros de carga de vento
- Fator de direcionalidade de vento (Kd): fixado em 0.85 (conforme a tabela ASCE 26.6-1), para o chamado "Sistema Principal Resistente à Força de Vento".
- Coeficiente de exposição à pressão dinâmica (Kz): coeficiente de exposição à pressão dinâmica que reflete a mudança de velocidade com a altura e rugosidade do terreno conforme a tabela (Tabela 26.10-1):
- Para 5 m ≤ z ≤ zg Kz = 2.01(z/zg)2/α
- Para z < 5 m Kz = 2.01(5/zg)2/α
- Efeito de rajada (G): para estruturas flexíveis, é calculado conforme item ASCE 26.11.5; para estruturas rígidas pode ser adotado 0,85 ou calculado conforme item ASCE 26.11.4.
- Resposta de base (Q), segue o disposto no item 26.11.4. É possível utilizar, a favor da segurança, a largura mínima do retângulo envolvente para cálculo de Q. Para isso, basta no Gerenciador, ativar o "Pórtico-TQS", no grupo Editar, executar "Critérios" - "Critérios Gerais", selecionar "Vento" e no item "Largura do edifício para cálculo de fator de rajada no ASCE-7, marcar a opção "Mínima".
- Coeficiente de pressão externa (Cp): para barlavento é fixo igual a 0,8 e para sotavento é feita a interpolação dos valores da figura ASCE 27.3-1.
Pressão de vento
Considerando-se edifícios com diafragmas rígidos, a pressão de vento (item ASCE 27.3.1) será calculada como soma de barlavento e sotavento e depois distribuída. Tanto na consideração de pressão interna positiva quanto negativa, a soma de barlavento com sotavento anulará estes coeficientes, resultando na pressão total de
A força total no piso será a pressão multiplicada pela área do piso (B*altura do piso).