SISEs - Parte 5 - Editor de Sapatas isoladas e associadas

1. Editor de Sapatas isoladas

O “Editor de sapatas isoladas” é o programa utilizado para a entrada de dados e/ou edição de dados dos elementos de fundação utilizados para fundações diretas. Neste editor é possível definir a geometria das sapatas e vigas de rigidez. É possível, ainda, alterar os critérios de cálculo para uma determinada sapata.

Toda a geometria das sapatas é visualizada através das caixas superiores, sendo fácil a verificação dos valores digitados e considerados.

Para acessar o “Editor de sapatas isoladas” utilizamos o comando “Editar” – “Editores de fundação” – “Sapatas isoladas”:

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Quando se acessa o editor de sapatas, o programa lê os pilares e verifica se há alguma fundação associada a eles, não encontrando, o editor verifica a existência do arquivo de dados de sapatas. Com a inexistência desse arquivo, e a inexistência de fundações lançadas, o editor faz a seguinte pergunta


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Clique em “Sim”.

A barra de ferramentas principal do “Editor de sapatas” possui algumas das principais ferramentas de edição e visualização das imagens do editor:


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(1) clique para definir a sapata atual;

(2) comandos para salvar, importar geometria e definir / editar “DELTA”;

(3) comandos para criação, edição e remoção de sapata;

(4) comandos para configuração de critérios específicos para CRV e inserção de cortes;

(5) comandos de visualização de desenhos

(6) comandos de visualização das linhas e textos da discretização;

(7) comando para visualização da planta geral da fundação.

Criando uma sapata

Os pilares que não possuem fundação estarão disponíveis em uma lista, na tela “Adicionar sapata”.


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Prossiga com os seguintes passos:

(1) clique no botão “Adicionar sapata”;

(2) selecione o pilar “P1”;

(3) digite “S1” para o título;

(4) clique em “Ok” para criar sapata.

A sapata é criada com dimensões mínimas, cabendo o usuário alterá-las como quiser.

Edição de dados

- Geometria:

Todos os dados referentes aos pilares são visualizados em ‘Dados do pilar’, sendo os valores apresentados referentes à base do pilar. Não é possível alterá-los.


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(1) ‘Dados do pilar’: Todos os dados referentes aos pilares são visualizados, porém não é possível alterá-los, sendo os valores apresentados referentes à base do pilar.

(2) dimensões e geometria da sapata.

- Cálculo e sondagem:

Todos os critérios utilizados pelo Editor, com relação ao cálculo e discretização, são apresentados nesta janela.

Aqui, o usuário pode alterar dados de alguns critérios, podendo assim, analisar uma ou outra sapata com valores de critérios diferentes dos valores definidos no arquivo geral de critérios de projeto.


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(1) Discretização da sapata: número de divisões em ‘x’ e em ‘y’ que será utilizado na discretização da sapata;

(2) Fatores a serem aplicados sobre CRV e CRH: valores utilizados para análise do pórtico espacial, além do valor utilizado de transferência para estrutura (Fator P.E.-pórtico espacial);

Se necessário, é possível utilizar valores impostos para os coeficientes de reação vertical e horizontal. É importante observar que, quando utilizada esta opção, todos os valores devem ser inseridos. Para todos os valores iguais a 0 (zero) o calculo é feito automaticamente baseado na teoria definida no arquivo de critérios.

(3) Escolha o tipo de modelo para a sapata;

(4) Critério para cálculo do CRH: digite o percentual do CRV sobre o CRH. Se esse campo contiver o valor ‘0’ (zero), será utilizado o valor definido no arquivo de critérios;

(5) Definir valor para CRV e CRH: Impor valores para os coeficientes de reação vertical e horizontal;

(6) Fornecer: fck da sapata, peso total da fundação (peso próprio da sapata), divisor de inércia a torção. Se o usuário mantiver os valores zerados, serão utilizados os valores definidos no arquivo de critérios;

Outros critérios podem, também, ser alterados nesta janela: são as características dos materiais dos elementos de fundação. O peso próprio é calculado automaticamente, quando o valor é 0 (zero). Neste caso, o cálculo é sempre feito considerado que a sapata é um paralelepípedo (não importando a sua geometria), sendo que para sapatas trapezoidais é possível digitar o valor real, calculado de forma manual. Há ainda um fator chamado “Divisor de inércia a torção”, sendo este utilizado para definir esta característica em sapatas.

(7) Em ‘Associar sondagem’, o usuário pode acionar a caixa “Utilizar critério específico” para selecionar um modo de associação de sondagem. Quando a caixa não for selecionada o programa assumirá o modo de associação de sondagem definido no editor de critérios de projeto. Os modos de associação de sondagem são: associar uma sondagem específica, média entre todas as sondagens, média entre as sondagens mais próximas da sapata, média entre as duas sondagens mais próximas ou a sondagem mais próxima da sapata.

- Vigas:

Quando são utilizadas sapatas flexíveis é possível criar vigas de enrijecimento no interior da sapata.


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(1) Dados: criação, edição, remoção da viga e ainda, definição do título da base e altura da viga atual;

(2) Locação nos pontos de discretização: definição da locação da viga na sapata. Dois pontos são requeridos Pi(xi,yi)  (ponto inicial) e Pf(xf,yf) (ponto final). É bom notar que esses pontos são os pontos da malha de discretização, fora dessa malha, não é possível definir viga;

(3) Locação do eixo da viga: é a defasagem do eixo da viga em relação ao nível superior da sapata;

Descrição dos botões da aba “Vigas”:


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Barra de edição

- Editar sapata


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O usuário pode alterar o título ou o pilar associado da sapata atual através da janela “Editar sapata”:


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(1) Digite o título da sapata;

(2) Escolha outro pilar (opcional). Note que, o campo “Pilar associado” não está preenchido, isso porque o editor permite que o usuário altere o pilar associado. Se o usuário não alterar, o pilar “antigo” será mantido na sapata;

(3) Clique para confirmar a alteração.

- Remover sapata


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Para excluir a sapata atual acione o botão “Remover sapata” e confirme.


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(1) clique para confirmar a exclusão.

- Operar ‘N’ elementos:


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Esse é um recurso que dá agilidade na criação, edição, pré-dimensionamento e remoção de diversas sapatas.

Guia “Criar”:

É possível criar sapatas de duas maneiras:

1ª. Guia “Clonar”: A sapata  é criada a partir de outra sapata;


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(1) selecione uma sapata modelo;

(2) selecione os pilares que receberão a nova sapata;

(3) clique na seta “esquerda” para incluir os pilares na lista;

(4) lista de pilares que receberão uma sapata idêntica a sapata modelo;

(5) clique no botão “Criar”;

O usuário pode selecionar ‘N’ pilares para ‘N’ sapatas modelos.

Guia “Editar”:


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(1) selecione a sapata modelo;

(2) selecione as sapatas que serão editadas;

(3) selecione quais dados que serão copiados para as sapatas;

(4) clique no botão “Editar”.

Guia “Excluir”:


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(1) selecione as sapatas a serem excluídos;

(2) clique no botão “Excluir”.

- Importar Geometria:

Na troca de informações entre engenheiro estrutural e o engenheiro de fundações, sempre há atualização de geometria (dimensões e locação) dos elementos de fundações. A tela de “Importar geometria” atualiza as geometrias das sapatas existentes no SISEs a partir das alterações lançadas no “Modelador TQS”.


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(1) sapatas existentes nos sistemas TQS,  “Modelador TQS”;

(2) clique para marcar as sapatas a serem atualizadas;

(3) sapatas existentes no “SISEs”;

(4) clique para confirmar a importação.

Botão “Todos”: Marca todas as sapatas;

Botão “Limpar”: Limpa a seleção das sapatas.

- Critério para cálculo do CRV:

Outro recurso que o editor oferece, é de poder alterar os critérios sem deixar o editor de sapatas. Isso é possível através do comando “Alterar critérios para cálculo do CRV”:


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Antes de entrar na tela de alteração, o sistema emite a seguinte mensagem:


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(1) Dê ok para entrar na tela de edição.


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(1) clique para habilitar a tela e configurar o critério específico.

- Definir corte:


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O editor traz um recurso interessante. O engenheiro pode indicar cortes, selecionando posições onde queira visualizar valores específicos nas fundações diretas. Estes valores são selecionados no “Editor de critérios” na aba “Listagens”. O usuário tem sete opções de listagens pelos cortes: três de tensões de contato, três de recalques nas direções x,y e z, e uma que são os esforços (Mx, My e V), ou seja, momento fletor em x, y e cortante. Após o processamento SISEs um relatório é gerado com os resultados dos cortes indicados.

A definição dos cortes é realizada através da malha de discretização. O usuário deve indicar a posição (linha da discretização) onde quer que o corte seja desenhado. Só é permitido cortes na horizontal e vertical dentro dos limites da malha de discretização.


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(1) Seleção do corte atual e indicação da linha da malha da discretização onde o corte passará;

(2) selecione a direção do corte;

(3) selecione a orientação. Se corte “olha” para baixo ou para cima.

- Elevação dos elementos:


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(1) selecione as sapatas a serem visualizadas;

(2) selecione as sondagens a serem visualizadas;

(3) clique em Adicionar, para que os elementos selecionados entrem na lista;

(4) clique em desenhar:


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- Visualização de plantas e cortes:

Após as edições necessárias, ou mesmo apenas para verificações, é possível visualizar as sapatas lançadas em planta e em vistas laterais, escolhendo todos ou apenas alguns elementos específicos para a montagem das vistas. O acesso à janela de visualização em planta e vista é feito através do ícone ‘Visualizar fundação’ na barra de ferramentas do editor:


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Na janela “Visualizador de fundação” é possível verificar o posicionamento das sapatas, assim como o dos furos de sondagens, sendo uma excelente ferramenta para verificações de posição e interferências entre os elementos:


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Além da planta é possível montar vistas laterais com elementos, de modo a verificar as cotas de assentamento,  alturas das sapatas e outros elementos. Para geração do desenho de vista é necessário acessar o comando “Montar Vista” na barra de ferramentas da janela do “Visualizador de fundação”:


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(1) clique no botão “Montar Vistas”;

(2) clique no botão “Adicionar”. A vista com seu título aparecerá automaticamente;

(3) selecione os elementos de fundações desejados para a vista;

(4) selecione os perfis de sondagem desejados para a vista;

(5) clique para adicionar os elementos de fundação;

(6) clique para adicionar as sondagens;

(7) selecione a orientação da vista;

(8) clique em “Desenhar” para a geração do desenho.


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(1) clique para voltar à planta;

(2) clique para dividir a visualização em planta e vista (apenas dos elementos da vista);

(3) navegue entre as vistas;

(4) sair do “Visualizador de fundação”.

Durante o processamento é gerado um arquivo de desenho da planta dos elementos de fundação.

Também são gerados os desenhos das vistas definidas no Visualizador.

- Visualização da discretização:

Na tela de visualização do editor, a sapata é apresentada em planta, com uma malha de linhas que indicam a discretização que será utilizada. Em sapatas grandes com pequena distância de discretização, o desenho pode ficar congestionado, sendo possível então desligar estas linhas. O título de cada linha de discretização também pode ser aumentado ou diminuído, para facilitar a sua visualização.


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2. Editor de Sapatas associadas

O editor é um programa utilizado para a entrada de dados e / ou edição de dados dos elementos de fundação utilizados para fundações diretas. Neste editor é possível definir a geometria das sapatas e as vigas de rigidez. É possível, ainda, alterar os critérios de cálculo para uma determinada sapata.

Antes de iniciarmos a entrada de dados da sapata associada, é preciso saber o significado de alguns conceitos que iremos utilizar para lançarmos sapatas associadas e também radier:

- Sapata global: é o conjunto de todas as SCRs*, RCRs**  e aberturas, ou seja, é a sapata completa  com todos os seus elementos. Uma sapata global, pode conter somente SCRs, mas não pode conter somente RCRs;

- * SCR: significa “Sapata Contígua Retangular” – ela faz parte da sapata global e é a sapata (região) onde o pilar é associado. Somente um pilar pode ser associado a uma SCR. Quando temos uma sapata associada (ou sapata global) com dois pilares, obrigatoriamente teremos duas SCRs;

- ** RCR: significa “Região Complementar Retangular” – essa região possui um pilar associado qualquer apenas para definir a sondagem. RCR é usada para completar a sapata global.

Para acessar o “Editor de sapatas associadas” utilizamos o comando “Editar” – “Editores de fundação” – “Sapatas associadas”:


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Quando se acessa o editor de sapatas, o programa lê os pilares e verifica se há alguma fundação associada a eles, não encontrando, o editor verifica a existência do arquivo de dados de sapatas. Com a inexistência desse arquivo, e a inexistência de fundações lançadas, o editor faz a seguinte pergunta:


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Clique em “Sim”.

Toda a geometria das sapatas é visualizada através das caixas superiores, sendo fácil a verificação dos valores digitados e considerados:


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A barra superior do “Editor de sapatas associadas” possui as principais ferramentas de edição / visualização de desenho e dados:


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(1) clique para definir a sapata global atual, SCR atual e RCR atual;

(2) comandos para salvar, importar geometria e definir / editar “DELTA”;

(3) comandos para criação e remoção de sapata global;

(4) comandos para criação e remoção da SCR;

(5) comandos para criação e remoção da RCR;

(6) comandos para configuração de critérios para CRV e definição de cortes;

(7) comandos de visualização de desenhos

(8) comandos de visualização das linhas e textos da discretização;

(9) comando de elevação dos elementos;

(10) comando para visualização da planta geral da fundação.

- Geometria:

Todos os dados referentes à sapata global, sapata contígua, pilar associado e região complementar são visualizados  na  aba “Geometria”:


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No grupo “Sapata global”, temos:

Dim.(x): dimensão ‘x’ da sapata global;

Dim.(y): dimensão ‘y’ da sapata global;

CG(x): locação do CG da sapata global em ‘x’;

CG(y): locação do CG da sapata global em ‘y’;

Ângulo: ângulo de inclinação da sapata global;

CAS: cota de assentamento da sapata global;

Nro. Div.(x): número de divisões em ‘x’ da discretização da sapata global;

Nro. Div.(y): número de divisões em ‘y’ da discretização da sapata global;

Qtde. Vigas: quantidade de vigas de enrijecimento adicionadas na sapata global;

No grupo “Sapata contígua”, temos:

C.S.E.(x): locação do Canto Superior Esquerdo em ‘x’ nos pontos de discretização;

C.S.E.(y): locação do Canto Superior Esquerdo em ‘y’ nos pontos de discretização;

C.I.D.(x): locação do Canto Inferior Direito em ‘x’ nos pontos de discretização;

C.I.D.(y): locação do Canto Inferior Direito em ‘y’ nos pontos de discretização;

Altura(h): altura (espessura) da sapata contígua;

Dim.(x): dimensão ‘x’ da sapata contígua;

Dim.(y): dimensão ‘y’ da sapata contígua;

No grupo “Pilar associado”,  temos:

Pilar: Título do pilar associado;

Dim.(x): dimensão ‘x’ do pilar;

Dim.(y): dimensão ‘y’ do pilar;

CG(x): locação do CG do pilar em ‘x’;

CG(y): locação do CG do pilar em ‘y’;

CG(z): cota onde nasce o pilar;

Dist.Pilar/Sapata: distância entre o pilar e a sapata. Isso serve como parâmetro ao usuário, ele pode verificar se o pilar está dentro ou fora da sapata. Se a distância for igual a 0 (zero) o pilar coincide com nível superior da sapata global;

No grupo “Região complementar”, temos:

C.S.E.(x): locação do Canto Superior Esquerdo em ‘x’ nos pontos de discretização;

C.S.E.(y): locação do Canto Superior Esquerdo em ‘y’ nos pontos de discretização;

C.I.D.(x): locação do Canto Inferior Direito em ‘x’ nos pontos de discretização;

C.I.D.(y): locação do Canto Inferior Direito em ‘y’ nos pontos de discretização;

Altura(h): altura (espessura) da região complementar;

Pilar: título do pilar selecionado para sondagem;

Dim.(x): dimensão ‘x’ da região complementar;

Dim.(y): dimensão ‘y’ da região complementar;

- Adicionar sapata global:


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Ao acionar o comando de adicionar sapata, aparecerá a tela para preenchimento dos dados globais da sapata:


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(1) Fornecer: Título da sapata global;

(2) Geometria da sapata global: Dimensões, locação do CG, ângulo de inclinação, CAS (cota de assentamento) da sapata global;

(3) Discretização: Número de divisões em ‘x’ e em ‘y’ que será utilizado para gerar a malha de discretização da sapata global;

(4) Como definir os valores para CRV e CRH ? : Aqui o usuário pode impor valores para os coeficientes de reação vertical e horizontal. O usuário pode têm três opções:

  • “Não definir”: sem definição diretamente valores para CRV e CRH;
  • “Definir por SCR e RCR”: nesse caso, o usuário irá impor valores para CRV e CRH a cada SCR e RCR que adicionar na sapata global;
  • “Definir valor único para todas as SCRs e RCRs”: aqui, o usuário define um único valor para todas as SCRs e RCRs adicionadas na sapata global;

(5) Valor para Tensão admissível do solo. Esse item é opcional, caso esteja com valor “0”, será adotado o valor dos critérios de projeto.

- Adicionar SCR:


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Ao clicar no grupo “Sapata contígua”  ou no grupo “Pilar associado” a seguinte tela será apresentada:


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(1)  Pilar associado e altura (espessura): Definição do pilar associado e da altura (espessura) da SCR;

(2) Locação - Canto superior esquerdo e Canto inferior direito: Para adicionar uma sapata contígua, imaginamos um retângulo que se abre da esquerda para direita e de cima para baixo, desse modo, devemos entrar com dois pontos. O primeiro ponto é o do canto superior esquerdo desse retângulo imaginário. Nesse campo (ou ponto) digitam-se os valores para ‘x’ e ‘y’ dentro dos limites da malha da discretização. O canto inferior direito, é o segundo ponto de locação. Nesse campo (ou ponto) digitam-se os valores para ‘x’ e ‘y’ dentro dos limites da malha da discretização;

(3) Definir valor para CRV e CRH: Impor valores para os coeficientes de reação vertical e horizontal;

Depois de lançadas as SCR’s, que nesse exemplo temos duas pois terão dois pilares associados, o editor se apresenta dessa forma:


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- Inserir RCR:


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Ao clicar no grupo “Região complementar’” a seguinte tela será apresentada:


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(1) Locação - Canto superior esquerdo: Para adicionar uma RCR, imaginamos um retângulo que se abre da esquerda para direita, e de cima para baixo, desse modo, devemos entrar com dois pontos. O primeiro ponto é o do canto superior esquerdo. Nesse campo (ou ponto) digitam-se os valores para ‘x’ e ‘y’ dentro dos limites da malha da discretização. O canto inferior direito é o segundo ponto de locação. Nesse campo (ou ponto) digitam-se os valores para ‘x’ e ‘y’ dentro dos limites da malha da discretização;

(2) Locação - Pilar associado e altura (espessura): Definição do pilar associado (somente para associar a sondagem) e da altura (espessura) da RCR;

(3) Definir valor para CRV e CRH: Impor valores para os coeficientes de reação vertical e horizontal.

Definidas todas as RCR’s, o editor se apresenta dessa forma:


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- Cálculo de sondagem:

Todos os critérios utilizados pelo Editor, com relação ao cálculo e discretização, são apresentados nesta janela.

Aqui, o usuário pode alterar qualquer dado de critérios, podendo assim, analisar as sapatas com valores de critérios diferentes dos valores definidos no editor de critérios.


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(1) Fornecer: div. inércia a torção e fck da sapata. Se o usuário mantiver os valores zerados, serão utilizados os valores definidos no arquivo de critérios;

 (2) Fatores a serem aplicados sobre CRV e CRH: valores utilizados para análise do pórtico espacial, além do valor utilizado de transferência para estrutura (Fator P.E.);

(3)  Escolha o tipo de modelo para discretizar a sapata (rígida ou flexível);

(4) Critério para cálculo do CRH: digite o percentual sobre o CRV para obter o CRH. Se esse campo contiver o valor ‘0’ (zero), será utilizado o valor definido no arquivo de critérios;

(5) Sapata contígua: digite o peso total da fundação (peso próprio da sapata contígua) e associe uma sondagem (botão “Definir sondagem”) para a SCR;

(6) Região complementar: digite o peso total da fundação (peso próprio da região complementar) e associe uma sondagem (botão “Definir sondagem”) para a RCR;

Ao acionar o botão “Definir sondagem” aparecerá uma tela onde o usuário pode acionar a caixa “Utilizar critério específico” para selecionar um modo de associação de sondagem. Quando a caixa não for selecionada o programa assumirá o modo de associação de sondagem definido no arquivo dos critérios de projeto. Os modos de associação de sondagem são: associar uma sondagem específica, média entre todas as sondagens, média entre as sondagens mais próximas da sapata, média entre as duas sondagens mais próximas ou a sondagem mais próxima da sapata. Estes critérios são válidos para sapatas contíguas e, também, para regiões complementares.


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- Vigas:

Quando são utilizadas sapatas flexíveis é possível a criação de vigas de enrijecimento no interior da sapata.


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(1) Dados: criação, edição, remoção da viga, definição da base e altura da viga atual;

(2) Locação nos pontos de discretização: definição da locação da viga na sapata. Dois pontos são requeridos Pi(xi,yi) (ponto inicial) e Pf(xf,yf) (ponto final) . É bom notar que esses pontos são os pontos da malha de discretização, fora dessa malha, não é possível definir viga;

(3) Locação do eixo da viga: é a defasagem, na vertical, do eixo da viga em relação ao nível superior da sapata.

Descrição dos botões da aba “Vigas”:


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- Visualizar fundação:

Após as edições necessárias de todos os elementos de fundações e sondagens, ou mesmo apenas para realizar algumas validações e verificações, é possível visualizar as sapatas lançadas em planta e em vistas laterais, escolhendo todos ou apenas alguns elementos específicos para a montagem das vistas. É muito importante visualizar as diversas cotas dos elementos de fundação e sondagens, principalmente em terrenos com variação de nível. O acesso à janela de visualização em planta e vista é feito através do ícone ‘Visualizar fundação’ na barra de ferramentas do editor:


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Na janela do “Visualizador de fundação” é possível verificar o posicionamento das sapatas, assim como os furos de sondagens, sendo uma excelente ferramenta para verificação de posição e interferências entre os todos os elementos:


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Além da planta é possível montar vistas laterais com elementos, de modo a verificar as cotas de assentamento, alturas das sapatas e outros elementos. Para geração do desenho de vista é necessário acessar o comando “Montar Vista” na barra de ferramentas da janela do “Visualizador de fundação”:


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(1) clique no botão “Montar Vistas”;

(2) clique no botão “Adicionar”. A vista com seu título aparecerá automaticamente;

(3) selecione os elementos de fundação desejados para a vista;

(4) selecione os perfis de sondagem desejados para a vista;

(5) clique para adicionar os elementos de fundação;

(6) clique para adicionar as sondagens;

(7) selecione a orientação da vista;

(8) clique em “Desenhar” para a geração do desenho.


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(1) clique para voltar à planta;

(2) clique para dividir a visualização em planta e vista (apenas dos elementos da vista);

(3) navegue entre as vistas.

Durante o processamento é sempre gerado um arquivo de desenho para a planta dos elementos de fundação. Se o engenheiro quiser que sejam gerados desenhos das vistas, é necessário ativar o item “Salvar vistas”, através do menu “Arquivo”.