SISEs - Parte 7 - Visualização de resultados gráficos e relatórios de blocos

Resultados

Após o processamento, todos os resultados são apresentados através do menu “Visualizar”, de forma a centralizar e facilitar o acesso a relatórios, desenhos e avisos / erros:

b05748af3d5247c2bd6f95ff4983dd9a.jpeg

Com este comando do menu “Visualizar” é possível ter acesso à planta de cargas, locação e dimensões dos pilares importados do projeto estrutural. Todas as combinações e esforços são apresentados em uma planilha, além do posicionamento e geometria dos elementos de fundação.

Avisos e Erros de Processamento

A janela de “Avisos e Erros” é uma das principais ferramentas para a verificação do processamento da fundação. Nela são apresentados os erros e avisos ocorridos durante cada uma das etapas de cálculo, sendo também apresentado o elemento específico onde este erro ocorreu.

Verificação de tensões limites e recalques também são colocados nesta janela, caso estejam acima dos limites.

Para visualizar a janela “Avisos e Erros” utilizamos o menu “Visualizar” – “Avisos e erros”, ou pelo ícone de “Avisos e erros”:

f0010f1a6551d84684505eed0ddefabc.jpeg

4cfd9345e21a32b9d0d93b782fce655e.jpeg

Informações do Projeto Estrutural

Com este comando do menu “Visualizar” é possível ter acesso à planta de cargas, locação e dimensões dos pilares importados do projeto estrutural. Todas as combinações e esforços são apresentados em uma planilha, além do posicionamento e geometria dos elementos de fundação:

b13314ffd7707d7d17c07ee82556a4ae.jpeg

c286c0a51bae4c3be4b7be437405216a.jpeg

Relatórios

Consistência de dados

No SISEs existem duas bases de dados principais. São elas:

- Base 1 (arquivo  TQS_GEOFUN.DAT)- contém  dados oriundos do projeto estrutural;

- Base 2  (arquivo SIS_GEOFUN.DAT)- possui  dados similares, porém incorpora os dados adicionados ou editados no editor do SISEs.

O programa de consistência de dados é uma ferramenta que permite, entre outras funções, comparar essas duas bases. Essa comparação é feita apenas com os dados de geometria, locação e cotas dos elementos da fundação. Assim que é feita uma comparação entre os elementos destas duas bases de dados, é gerado um relatório informando as diferenças entre os dois arquivos de dados com sugestões para a importação de dados da Base 1, oriunda do Modelador Estrutural.

A título ilustrativo, vamos descrever um exemplo onde essa ferramenta é bastante  útil. Imagine que o engenheiro geotécnico enviou o projeto ao engenheiro estrutural e este alterou as dimensões de alguns blocos de estacas e / ou sapatas. Então quando o engenheiro geotécnico receber novamente o projeto e utilizar o editor de dados das fundações sem importar novamente a geometria dos elementos, as informações já armazenadas estarão incorretas. Consequentemente, também o processamento no SISEs estará incorreto, pois os dados que estão sendo processados não estarão de acordo com os novos dados inseridos no modelo estrutural.

Nesta consistência de dados, todos os dados que são novamente importados do projeto estrutural já são verificados, automaticamente, com a base de dados existente.

Outras verificações também são apresentadas neste comando, tais como, ausência de definição de dados para os elementos de fundação, valores de SPTs fora dos limites, etc.

Esse programa é o primeiro a ser chamado no processamento no SISEs, justamente para fazer essa verificação das incoerências nas definições geométricas do projeto. Para conferir o relatório de consistência de dados, basta clicar em “Visualizar / Consistência de Dados”:

5c24f7c3572752769fce6ca4413bc3b7.jpeg

37799b0ae44215955acbfdd1f5eb60ab.jpeg

Cálculo das Capacidades de Cargade Estacas

Nesse relatório são mostradas as cargas de ruptura lateral e de ponta ou base de cada estaca e para cada método de cálculo existente no SISEs.

Abaixo o relatório:

fa3284f2a57339b542128582227ad80e.jpeg

Relatório de CRV e CRH

Neste item é apresentado um relatório com os valores e considerações utilizadas para o cálculo dos coeficientes de reação vertical e horizontal. Neste relatório é possível verificar os valores que serão utilizados para o cálculo dos coeficientes de mola para os nós do pórtico espacial. A estrutura deste arquivo possui uma descrição completa dos elementos de fundação, além de apresentar cotas e valores intermediários utilizados durante o processamento dos coeficientes de reação vertical e horizontal. Para acessar os relatórios deve-se clicar em “Visualizar / Cálculo de CRV e CRH”.

É apresentado um modelo de relatório para Bloco Sobre Estacas e outro com uma estrutura um pouco diferente para Sapatas/ Radier e Tubulões.

- Relatório de CRV e CRH para Blocos:

Para visualizar o “Relatório de valores de CRV e CRH” utilizamos o menu “Visualizar” – “Relatórios” - “Cálculos do CRV e CRH”:

22aff07e7aedc3d5ce4538f1b1a8b272.jpeg

c96956a7f4ff3dc3d130b79078b144bb.jpeg

Geração de Pórticos espaciais

Este item apresenta um relatório alfanumérico com informações da montagem dos pórticos espaciais. É um relatório bem simples que serve apenas para conferir se todas as etapas do processamento foram realizadas. Caso o processamento tenha sido interrompido, verificar onde ocorreu essa interrupção e, assim, procurar qual o motivo da anormalidade.

Veja o modelo do relatório:

212547484f63805b3bf7e05c0de908e9.jpeg

Desenhos de Verificação

Para a verificação dos desenhos de sondagens, elementos de fundação em planta, cortes e CRV’s e CRH’s por elemento, acesse o comando “Desenho de Verificação”, na barra de ferramentas “Visualizar”:

ad051bc3fa781ec0c3f33f345391ea9b.jpeg

Abaixo, desenho de verificação de CRV’s e CRH’s em elevação para blocos: 

b28036f55847c88174b1450189d38ebe.jpeg

Visualizador de Pórticos

Neste item são apresentados os resultados gráficos dos pórticos espaciais. São sempre gerados dois pórticos completos: um pórtico com vínculos elásticos (“molas”) mínimos e outro pórtico com vínculos elásticos (“molas”) máximos. O pórtico que será exportado para o projeto estrutural contém apenas os elementos de fundação discretizados e suas respectivas condições de contorno (molas).

Nos pórticos com molas serão apresentados, além dos elementos de fundação, a estrutura importada do projeto estrutural, assim o engenheiro de fundações tem a possibilidade de analisar a distribuição de esforços na estrutura, podendo ainda verificar os recalques ocorridos. As molas mínimas e máximas destes pórticos são geradas considerando os valores dos “fatores mínimo e máximo”, respectivamente, definidos no arquivo de critérios.

Os pórticos espaciais com as molas representativas do solo são considerados os principais meios de análise da interação solo estrutura, já que é neles onde tanto a fundação, como a estrutura, são conectados, de modo a apresentarem resultados únicos.

O ‘pórtico a ser exportado para o projeto estrutural’ é o resultado e produto final da análise do engenheiro de fundações, do ponto de vista da interação solo-estrutura, sendo esta a principal informação que será repassada posteriormente para o engenheiro de estruturas. As molas deste pórtico são geradas considerando o fator P.E., definido no arquivo de critérios de projeto.

Para acessar o modelo de pórtico com a fundação + estrutura, é necessário utilizar o menu “Visualizar” – “Visualizador de pórticos”:

0634b73587b0d08c95d2c14ae586b225.jpeg

954097111dddc5a578d0ed925b66dcc2.jpeg

d880f0d5ddd78ce5aa836ede799bf1d8.jpeg

O visualizador de pórticos de molas máximas e mínimas possui alguns recursos interessantes e importantes, como escolher o piso do edifício que desejamos visualizar no pórtico, os elementos, tanto de fundação como de outros pisos, todo o edifício, etc.

Vejamos agora como fazer para selecionar e visualizar alguns elementos  desejados:

233e6e577951a9bbe62e0a94812962de.jpeg

(1) clique em “Parâmetros de visualização”.

215ce42afb83cd8c61e7a578f8995078.jpeg

(1) clique na aba “Formas”;

(2) clique em “Somente a fundação”;

(3) clique em “nenhum do piso”;

(4) clique em B1 para selecionar o bloco B1X;

(5) clique em OK.

2261da62ce7e2b1080160aaeb1fcda62.jpeg

Para visualizar os coeficientes de mola, nas três direções, somente aproxime o cursor sobre o nó que deseja, e já aparecerão os dados do mesmo. Importante: para que este coeficiente de mola seja mostrado, nenhuma opção de deslocamentos, reações e / ou solicitações deve estar acionada.

Este recurso de visualizar os coeficientes de mola é muito útil e prático, pois permite, rapidamente, conferir quais os reais coeficientes de mola que estão sendo aplicados a cada nó da estrutura. Lembrar que, inicialmente, é calculado o CRV e o CRV para o elemento estrutural e, posteriormente, com base na área de influência de cada nó, o seu coeficiente de mola nas três direções de translação.

b479e4ec856b4c29cb9a2ef084725f34.jpeg

(1) com a imagem mais próxima, observe as molas nas 3 direções (x, y, z). Aproxime o mouse de umas destas molas.

Lembrando que os recursos e resultados apresentados acima, estão disponíveis somente  no visualizador de pórtico espacial com molas máximas e mínimas, sendo que o visualizador de pórtico exportado para o projeto estrutural, será possível apenas verificar a  geometria dos elementos de fundação.

Para fechar, acesse o comando “Arquivo” – “Sair”. 

Outros Resultados Gráficos e Alfanuméricos

Neste item são apresentados diversos relatórios referentes a esforços, envoltórias e tensões nas fundações, sendo possível também visualizar individualmente as fundações e seus esforços. A escolha dos relatórios é feita através de uma janela acessada pelo menu “Visualizar” – “Resultados Gráficos e Alfanuméricos”.

A seguir vamos entender todos os relatórios gerados para as estacas e também os principais desenhos e suas informações.

- Estacas

A figura abaixo é a tela que permite o acesso aos resultados e relatórios para Estacas gerados pelo SISEs, veja :

4e42035d2265d91144a01cb78b8d8f2b.jpeg

(1) relatório de esforços e deslocamentos nas estacas;

(2) relatório de envoltória de esforços nas estacas;

(3) relatório de carga admissível e tensões máximas nas estacas;

(4) relatório de ELU das estacas como elementos estruturais;

(5) relatório de dimensionamento das estacas;

(5) diagramas de esforços e deslocamentos por estaca (ver item 11.7.3.).

Esforços/Deslocamentos – CRV/H:

8d34cec6a8ee048435f98ea05ca95790.jpeg

Os relatórios de esforços e deslocamentos nas estacas para CRV e CRH mínimos e máximos, apresentam resultados para cada camada de 1m ao longo do fuste da estaca. É possível verificar as forças e momentos atuantes, tensões mínimas e máximas e deslocamentos ponto a ponto para cada combinação de carregamento do projeto. Também é mostrada a área e o módulo resistente de cada estaca para que possa facilitar o entendimento e origem dos resultados, principalmente de tensões.

Veja a seguir a sequência de apresentação de resultados no relatório:

2e73781b0c5cfddd452d10f251f873d9.jpeg4019c497ce1250ec59066dc676ff3917.jpeg

(1) dados do edifício;

(2) legenda das variáveis utilizadas;

(3) título da fundação, estaca e cotas referentes e caso de carregamento;

(4) forças e Momentos Fletores atuantes a cada metro ao longo do fuste da estaca;

(5) área e Módulo Resistente da estaca;

(6) parcelas que contribuem para o cálculo das tensões e tensão máxima e mínima atuante no ponto;

(7) deslocamentos laterais nas direções X e Y e deslocamento axial na direção Z.

Observando os itens 4 e 6, percebe-se a notação “T” e “B” para as duas ultimas medidas da estaca, isso se deve a ultima camada, que poderá será menor que 1m. Sendo assim, essa última camada terá um valor de esforços para o topo e também para a base, ou seja, a ponta da estaca.

Para fechar, acesse o comando “Arquivos” – “Sair”.

Envolt.(Est./Desloc./Tensões) – CRV/H:

253b73ba50105abf0c3acd5b7be386f0.jpeg

(2) clique no botão “Envolt. (Est/Desloc/Tensões)  – CRV/H Mín.”.

Os relatórios de envoltória mostram os valores extremos que ocorrem no projeto, ou seja, esse relatório nada mais é do que um resumo dos relatórios de esforços e deslocamentos mostrando os valores mínimos e máximos para as forças, momentos, deslocamentos e tensões atuantes; e também o caso de carregamento em que ocorrem (número mostrado entre parênteses “()” na tabela).

7d695e0edc5f10532bf4fc54c6202e4d.jpeg

a76766bfa02924c2a6731bfc70708484.jpeg

ce785880dddadb03e60a4b6e62d44ef5.jpeg

(1) título do bloco da fundação, estaca e cotas referentes;

(2) forças atuantes a cada metro da estaca, valores máximos e mínimos e os respectivos casos em que ocorrem;

(3) momentos atuantes a caca metro da estaca, valores máximos e mínimos e os respectivos casos em que ocorrem;

(4) área e Módulo Resistente da estaca;

(5) tensão de borda, valores mínimos e máximos e os respectivos casos em que ocorrem;

(6) deslocamentos mínimos e máximos e os respectivos casos em ocorrem.

A partir da análise desse relatório, se o usuário precisar de alguma informação complementar mais detalhada sobre o elemento de fundação, ele poderá encontrar no relatório de esforços e deslocamentos.

Para fechar, acesse o comando “Arquivo” – “Sair”.

Cap. Carga Solo – CRV/H:

a4782d8a54cdc004a8f86f1b62ad051f.jpeg


(2) clique no botão “Cap. Carga-Solo –CRV/H Mín.”.

Estes relatórios apresentam a verificação dos resultados calculados pelo programa para a capacidade de carga da estaca do ponto de vista do solo. É verificada a capacidade admissível para cada estaca, tanto para o caso de cargas verticais como para os demais casos, situação esta em que são majorados em 30% conforme a norma NBR 6122/96.

Também são verificadas as tensões atuantes na estaca em relação às tensões limites definidas no arquivo de critérios de projeto. Tensões médias consideram apenas as forças axiais pela área da estaca, sendo que as tensões de borda consideram os momentos atuantes pelo módulo de resistência.

5bb6060f8fdb866194caecf6866a7694.jpeg

6991f03a11b8443877e0ce567da02a79.jpeg

(1) título do item verificado – Capacidade admissível;

(2) resultados da análise.

Nota-se que a tabela apresenta dois valores para a Capacidade Admissível, o primeiro valor (5,3 – na tabela acima) é o valor sem o coeficiente de majoração preconizado pela norma de fundações, ou seja, é a capacidade admissível determinada para o caso de cargas verticais apenas, valor este que será comparado com a maior carga vertical atuante neste caso (2,2 – na tabela acima). Já o segundo valor (6,9 – na tabela acima) é um valor majorado, ou seja, para combinação de carregamentos o item 5.5.3 da norma NBR 6122/96 define um coeficiente de majoração padrão de 30% (valor que pode ser alterado), valor este que (majorado) será comparado com a maior carga vertical atuante dentre os demais casos (2,2 – na tabela acima). Na coluna “OBS.” será apresentado um aviso caso as forças atuantes superem a capacidade admissível.

(3) título do item verificado – Tensões Limites;

(4) resultados da análise.

No item (4) acima temos duas verificações para cada estaca, uma para o carregamento vertical (primeira linha da tabela) e outra para todos os demais casos de carregamentos (segunda linha da tabela). Como podemos observar cada linha mostra três valores, o primeiro valor é o valor da tensão, na segunda linha temos a profundidade da estaca em que ocorreu essa tensão e entre parênteses o caso de carregamento. Se algum valor estiver acima do limite permitido, a terceira linha (OBS) irá mostrar um alerta para que o usuário verifique o projeto.

Cap. Carga Concreto– CRV/H:

4e16161a36ddcfd3751fe9746c2492a1.jpeg

(2) clique no botão “Cap. Carga-Concreto –CRV/H Mín.”.

Este relatório apresenta a verificação do ELU da estaca como elemento de fundação - concreto. Os valores atuantes são comparados com aqueles definidos no arquivo de critérios de projeto.

03c53580e1158ba48321e4148e79ca08.jpeg

6b607144ba6da7a20bbd5fb78335ce68.jpeg

(1) título do item verificado – Tensões Limites;

(2) resultados da análise.

Essa tabela mostra os valores definidos no arquivo de critérios (1ª linha) e os valores atuantes no projeto (2ªlinha).

A última coluna da tabela mostra a situação do projeto em relação aos parâmetros definidos. Após a comparação entre os valores definidos e os calculados, é mostrada nessa coluna um alerta de qual a situação do projeto, se algum limite foi ultrapassado aparecerá a palavra “VERIFICAR”, caso contrario “OK”.

Podemos notar que na coluna de capacidade de carga, ponto de vista do concreto, é mostrado o valor zero (0), isso ocorre quando o usuário opta por não comparar os valores no arquivo de critérios de projeto.

Dimens. Armaduras – CRV/H:

c39bdacd6d8325bbadd617156f5a6ee9.jpeg

(2) clique no botão “Dimens. Armaduras – CRV/H Mín.”.

Este relatório mostra o dimensionamento das estacas, caso elas necessitem serem armadas, lembrando que é apenas o dimensionamento e não detalhamento da armadura.

4b9fd7198ceafa4732a7bb5d1d5402fb.jpeg


Diagramas (Elevação) de Estacas

Outro resultado importante apresentado pelo SISEs são os diagramas de esforços e deslocamentos de cada uma das estacas. Apesar destes esforços e deslocamentos poderem ser vistos no visualizador do pórtico espacial, aqui é apresentado um resultado mais simples e direto, sendo desenhados os esforços/deslocamentos máximos e mínimos para cada uma das estacas, de cada um dos blocos:

e4151ae8e7fb64536e3c1da2fe83f7a6.jpeg

(2) clique no botão “Diagramas (elevação) de Estacas”.

b3e17bcf8580a2cfff6e150bd35e0616.jpeg

(1) selecione o bloco que se deseja analisar;

(2) clique “Abrir”, para abrir o desenho: