Planta de cruzamentos

O TQS-Madeira gera automaticamente o desenho de paineis de vigas e pilares. Para isto, o TQS-Madeira:


  • Considera inicialmente que todos os paineis de vigas e pilares tem formato retangular;
  • Os paineis de vigas são alongados para auxiliar o processo construtivo das intersecções das vigas com outras vigas e com os pilares;
  • Nas intersecções de vigas com vigas e vigas com pilares, elementos de prioridade maior recortam elementos de prioridade menor.
  • O resultado das intersecções são os paineis de vigas e pilares recortados, prontos para serem executados.

Quem tem prioridade nas intersecções? Existem regras usadas pelo sistema documentadas no manual do TQS-Madeira. Algumas regras são parametrizadas em arquivos de controle.


As prioridades de intersecções escolhidas automaticamente pelo TQS-Madeira são válidas na maior parte dos casos. Em alguns casos particulares, pode ser necessária a alteração de uma destas prioridades. Por isto, o TQS-Madeira gera um arquivo de prioridade de intersecções, o Cruzamentos.LME, que pode ser alterado em modo alfanumérico ou em modo gráfico, através da planta de cruzamentos.


O primeiro processamento do TQS-Madeira, que extrae as informações das formas de concreto, do Modelo Estrutural, é feito através do comando “Plantas e Extração”:

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Este processamento passa por duas etapas principais. Primeiro, as formas de concreto são lidas e processadas pelo subconjunto do TQS-Formas dentro do TQS-Madeira, sendo então montada a base de dados do TQS-Madeira. Depois, a base de dados é lida, e, a partir dos critérios e regras pré-definidas de prioridade, é gerado o arquivo Cruzamentos.LME, com a descrição das prioridades de intersecções. Esquematicamente:


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O arquivo Cruzamentos.LME está pronto para ser usado. Para a geração automática de paineis de vigas e lajes, simplesmente acione o comando “Painéis de vigas e pilares”, pelo gerenciador:

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O arquivo Cruzamentos.LME será lido, as intersecções calculadas e os respectivos desenhos de paineis de vigas e pilares gerados:

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Como interferir na escolha de prioridades? Isto deve ser feito antes do processamento de intersecções de paineis. Voce pode simplesmente alterar o arquivo Cruzamentos.LME através do comando “Dados de Projeto” “Prioridade de Cruzamentos”, chamado do menu de edição do gerenciador TQS:

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Alternativamente, podemos alterar o arquivo Cruzamentos.LME graficamente. Durante a execução do comando “Cruzamentos”, pode-se escolher que o sistema gere um desenho com o esquema dos cruzamentos (Cruz_MAD.DWG), de onde é feita a extração dos dados, gerando o arquivo Cruzamentos.LME e também para os garfos (Garfos.LDM):

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Este desenho pode ser editado por um Editor Específico, para alteração, definição e correção dos cruzamentos.

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A planta de cruzamentos mostra claramente quem tem prioridade nas intersecções. Voce pode plotar a planta de cruzamentos, de nome Cruz_MAD.DWG tanto na impressora quanto no plotter. Modifique a planta de cruzamentos através do editor gráfico:



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Depois de modificado o arquivo de cruzamentos conforme as regras que mostraremos neste capítulo, faça a extração de dados para regravar um novo arquivo Cruzamentos.LME com as modificações:

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O arquivo Cruzamentos.LME está pronto para processamento de paineis de vigas e pilares.


A planta de cruzamentos pode opcionalmente mostrar a distribuição do escoramento de vigas (garfos, reescoramento, gravatas), sendo usada neste caso como base para a geração do arquivo de descrição de garfos. O escoramento pode ser gerado automaticamente (dependendo de parâmetros) ou interativamente, dentro do menu de cruzamentos do editor gráfico. Para gerar os desenhos de garfos, primeiro voce deve fazer a extração dos garfos de um desenho de cruzamentos:

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E, a partir dos dados de garfos no arquivo GAR-nnnn.LDM gerar os desenhos de todos os garfos:

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Todos os processamentos mostrados geram listagens auxiliares, que mostram os itens gerados e possíveis mensagens de erro. Estas listagens podem ser examinadas dentro do menu "Visualizar":

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Convenções da planta de cruzamentos

A planta de cruzamentos mostra os paineis laterais de vigas e pilares. Lateralmente, as formas de vigas são compostas por chapas de compensado, sarrafos e elementos de pressão. Veja a figura a esquerda:


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As pontas dos paineis laterais não entram em contato direto com o concreto, mas com elementos de pressão que permitem a desforma sem danificar o painel. Diz-se que a viga cujo painel chega mais próximo do concreto é a prioritária. A viga não prioritária é desformada primeiro.


Veja à direita a representação adotada na planta de cruzamentos. Em planta, representa-se os paineis laterais de compensado. Os sarrafos são representados apenas por pequenos retângulos, que mostram quem tem prioridade no cruzamento. O elemento de pressão aparece como um pequeno retângulo hachurado. Na figura abaixo mostramos duas alternativas de prioridade para o mesmo cruzamento:


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Note as letras X e Y identificando os paineis das vigas. Todas as vigas tem uma direção, determinada a partir do lançamento das formas de concreto. Geralmente, as vigas vão da esquerda para a direita e de baixo para cima. Seguindo na direção da viga, o painel à esquerda é X e à direita Y, sendo o painel do fundo o Z. Alternativamente, pode-se usar as letras A, B e C alterando-se um parâmetro no arquivo ANALIN.DAT.


Paineis de pilares são mostrados sem quaisquer detalhes de sarrafos ou elementos de pressão, apenas com paineis laterais e indicação de alongamento:


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É preciso acionar um comando no menu de cruzamentos para visualizar os paineis de pilares. Além dos paineis, existe uma numeração mostrada opcionalmente, com o número dos trechos de contorno do pilar. Esta numeração serve de referência para a alteração de dados do pilar nos arquivos LME e LDM.


Formato do arquivo LME

O arquivo Cruzamentos.LME descreve a prioridade de cruzamentos de vigas com vigas, vigas com pilares, paineis de uma mesma viga e um mesmo pilar. Como vimos, este arquivo é gerado automaticamente após o processamento inicial do TQS-Madeira, e é usado para a geração de intersecções de vigas e pilares. Voce deve modifica-lo antes desta geração.


O arquivo Cruzamentos.LME pode ser modificado através de editor de textos ou no modo gráfico. Mostraremos inicialmente o formato do arquivo para modificação por editor de textos.


O arquivo tem formato livre, com as mesmas regras de um arquivo LDF:


  • Espaços em branco, tabulações e linhas em branco permitidas livremente;
  • Tudo a direita do caracter "$" é comentário;
  • Somente as primeiras 80 colunas de cada linha são lidas;
  • O sinal "-" é usado no final da linha para continuar o fornecimento de dados na linha seguinte.
  • O primeiro comando do arquivo .LME descreve o número do projeto:

PROJETO n


  • A seguir, as intersecções de vigas são descritas por linhas no formato:

Vn1 {X/Y/Z} Vn2 {X/Y/Z} [INV]


Onde n1 e n2 são o número de duas vigas. A linha acima define que uma face (X, Y ou Z) da viga n1 tem prioridade sobre uma face da viga n2. Se a palavra INV for colocada no final, então a prioridade é invertida, e a n2 tem prioridade sobre a n1. Por exemplo,


V1 Y V3 X


significa que a face Y da V1 tem prioridade sobre a face X da V3, e


V1 Y V4 X INV


a face X da V4 tem prioridade sobre a face Y da V1. Veja graficamente:


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Normalmente as vigas tem prioridade nas intersecções com pilares. Isto pode ser invertido pelo comando:


Vn1 {X/Y} Pn2 {1/2} INV


Este comando dá prioridade de um painel do pilar n2 sobre um da viga n1. Por exemplo,


V1 X P11 4 INV


Qual é o painel número 4? Consulte a planta de cruzamentos para obter esta informação. Quando uma viga muda de direção, existe uma intersecção de paineis no nó de mudança de direção, e o painel com alongamento será o prioritário. Numerando os nós da viga (conforme definidos na planta de formas no TQS-Formas) de 1 até N, especificaremos qual painel tem prioridade com o comando:


Vn1NO {n S/F} ...


Aqui, a viga n1 muda de direção no nó n, e neste nó, o trecho anterior seguirá (S) ou ficará (F), conforme a figura:


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A mesma lógica de fica e segue em um nó é usada para descrever o alongamento dos paineis laterais de pilares. As prioridades de um pilar são definidas pelo comando:


Pn NO {n S/F} ...


Aonde estão os nós de um pilar? Na planta de cruzamentos os pilares tem trechos numerados. O nó do pilar a esquerda de um trecho tem o mesmo número do trecho. Veja o exemplo:


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Na codificação acima, "NO 1 S" significa que o trecho 4 tem prioridade sobre o trecho 1, o seu painel segue.


O Editor de cruzamentos

O Cruzamentos.LME pode ser alterado graficamente, de maneira mais intuitiva. Para alterá-lo graficamente, voce deve:


  • Gerar o desenho da planta de cruzamentos;
  • Alterar este desenho através do Editor gráfico de cruzamentos;
  • Processar a extração de cruzamentos.

Mostraremos como usar o Editor de cruzamentos para alterar o arquivo .LME. Como dito anteriormente, Este editor é acionado através do Comando/botão “Editor Gráfico”.

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Distinguem-se 2 áreas principais na barra de ferramentas principal deste Editor: a região com comandos para manipulação de intersecções e a região para geração de escoras em vigas.


Para a modificação de cruzamentos praticamente usa-se apenas um comando do Editor. O Editor de cruzamentos permite modificar prioridades apenas de cruzamentos de vigas.


Lógica de alteração de cruzamentos

Como vimos anteriormente, a extração de uma planta de cruzamentos modificada se dá através da leitura simultânea da planta (Cruz_MAD.dwg) e do arquivo Cruzamentos.LME original. Como resultado, o arquivo Cruzamentos.LME será regravado:

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Na verdade, o programa de extração lê da planta de cruzamentos apenas aqueles que foram modificados, alterando o arquivo Cruzamentos.LME original. Os cruzamentos originais são gerados em cor roxa, e não devem ser modificados graficamente pois não interferem na extração. Os cruzamentos modificados são gerados na cor amarela. Cada cruzamento modificado é gerado como um bloco, cujo nome contém as informações de intersecção.


Para modificar um cruzamento:


  • Apague os detalhes da intersecção a ser modificada;
  • Acione o comando “Intersecção padrão” do menu e gere a nova intersecção.

A nova intersecção agora tem cor amarela.


Acionando o comando “Intersecção padrão”

O comando “Intersecção padrão” detalha automaticamente intersecções de vigas com vigas e vigas com pilares, mas somente as primeiras atualizam o arquivo Cruzamentos.LME. Depois de escolher uma intersecção que deseja alterar, apague os detalhes gerados originalmente, usando os comandos básicos do editor:


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Comando: <SHF> <F5> no PT1

Segundo Pt janela: <B1> no PT2

Comando: <SHF> <F5> no PT3

Segundo Pt janela: <B1> no PT4


Agora acione o “Intersecão padrão”, selecionando primeiro a face prioritária no cruzamento. A face a ser localizada é a interna (a externa representa o painel de madeira). Como a linha interna é gerada graficamente primeiro por programa, ela é facilmente localizável.


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Comando: “Intersecção Padrão”

1a face - PRIORITÁRIA: <B1> no PT1

2a face: <B1> no PT2

Comando: “Intersecção Padrão”

1a face - PRIORITÁRIA: <B1> no PT3

2a face: <B1> no PT4


Dada uma intersecção, o editor determina automaticamente se é de viga com viga, viga com pilar, interna ou externa. Nas intersecções de paineis em vigas com mudança de direção, o editor pede pelo número (ordem) do nó sendo alterado, para gravar no Cruzamentos.LME:


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Comando: “Intersecção Padrão”

1a face - PRIORITÁRIA: <B1> no PT1

2a face: <B1> no PT2

Número do nó: 2


Os cruzamentos com pilares não são gravados no .LME - se necessário faça esta alteração diretamente via editor de textos. O editor gráfico gera intersecções de vigas com pilares sempre com prioridade para as vigas; o detalhe da intersecção aparece em cor roxa, pois não é extraído.


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Havendo espaço para detalhar a intersecção da viga com o pilar, o detalhe é desenhado; caso contrário, apenas uma nota com a palavra "MOSCA" é mostrada no desenho. Esta nota está em um nível de desenho separado (parâmetro no arquivo ANALIN.DAT), e todas podem ser apagadas ou desligadas de uma vez.


Gerando detalhes sem atualização do LME

O comando “Intersecção padrão” gera os detalhes de intersecção conforme os tipos de elementos selecionados em planta. Voce pode gerar o detalhe que desejar independentemente do tipo de elemento, mas sem atualização do arquivo LME, através dos comandos:


“Intersecção Interna”Para intersecções internas entre vigas

“Intersecção Externa”Para intersecções externas de vigas

“Fechamentode Balanço”Para fechamento de balanços

“Intersecção Viga x Pilar”Para intersecções de vigas com pilares


As intersecções geradas por estes comandos não atualizam o LME, aparecendo na tela com cor roxa. Veja a figura:


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Visualizando paineis de vigas e pilares

A planta de cruzamentos pode ser visualizada com detalhes de cruzamentos de vigas ou de paineis de pilares, alternadamente, conforme o parâmetro na barra de ferramentas:

[ Ver=Vigas ]Visualiza cruzamentos de vigas

[ Ver=Pilares ]Visualiza paineis de pilares


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Detalhes de cruzamentos e paineis de pilares estão em níveis diferentes, parametrizados no arquivo ANALIN.DAT.



Textos adicionais para o LME

Para a adição de dados no arquivo Cruzamentos.LME não previstos no menu de cruzamentos use o comando “Texto adicional”. Este comando pede por uma linha de texto, a ser posicionada arbitrariamente no desenho e que será acrescentada no final do arquivo Cruzamentos.LME. O editor gráfico não verifica se a linha foi codificada corretamente.


Extração de cruzamentos e atualização do LME

Com a planta de cruzamentos modificada, faça a extração:

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Este processamento gerará uma listagem que pode ser visualizada, e um novo arquivo Cruzamentos.LME. Se voce regerar o desenho de cruzamento, agora as intersecções alteradas passarão para a cor roxa, refletindo a definição do arquivo Cruzamentos.LME.


Escoramento de vigas

A planta de cruzamentos também pode ser usada para lançamento de garfos e outros elementos de escoramento. Garfos definidos na planta de cruzamentos, passam por um processamento de extração seguido de desenho.


Garfos podem ser gerados automaticamente junto com o desenho de cruzamentos ou lançados interativamente através do menu de cruzamentos.


Elementos de escoramento

São definidos 3 elementos sob vigas, segundo a convenção em planta:


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Os garfos sustentam a viga na fase de concretagem, enquanto as reescoras permanecem temporariamente após a desforma. As gravatas são elementos de reforço, não de escoramento.


Geração automática de escoramentos

O arquivo GARFOS.DAT contém parâmetros que controlam a geração automática de garfos e também a colocação interativa através do menu de cruzamentos. São definidos:


  • Se os garfos serão ou não gerados automaticamente;
  • Se serão usados elementos de gravata;
  • Uma tabela que associa às faixas de alturas de vigas o espaçamento entre garfos e a sua distância aos cruzamentos com vigas e pilares.

Elementos de gravata quando usados são distribuídos alternadamente entre as escoras. O TQS-Madeira cuida para que no meio dos vãos fiquem sempre escoras.


Os espaçamentos entre garfos depende da altura da viga. Três parâmetros são definidos:


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    Extração de garfos

    O desenho de cruzamento com garfos deve ser extraído através do processamento:

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    Como resultado, será gerado um arquivo de nome GAR-nnnn.LDM, onde nnnn é o número do projeto. Este arquivo contém informações necessárias para o desenho de garfos (gravatas e reescoras não são consideradas). O programa de extração supõe sempre que o garfo cobre o pé-direito do piso menos a altura da viga, isto é, que existe sempre uma viga igual no piso de baixo. Quando esta hipótese não for verdadeira, será necessária uma alteração manual do arquivo GAR-nnnn.LDM, através do editor de textos.


    O arquivo contém linhas no formato:


    GnVn ival Vn ival Vn ival ... -

    PD val B val H val -

    DFS val LE val DFE val LD val DFD val


    onde,


    Gnidentificação de um garfo;

    Vn ivalviga que usa este garfo, e qual a quantidade necessária;

    PD valpé-direito do piso;

    B vallargura da viga;

    H valaltura da viga;

    DFS valrebaixamento da viga em relação ao nível do pavimento;

    LE valaltura da laje esquerda, se houver

    DFE valrebaixamento da laje esquerda, se houver;

    LD valaltura da laje direita, se houver

    DFD valrebaixamento da laje direita, se houver.


    Exemplo de codificação:


    G1V33 3 V34 2 V39 2 V36 3 V37 2 V43 2 -

    PD 284.0 -

    B 12.0 H 53.0 DFS -3.0 -

    LE .0 DFE .0 LD 12.0 DFD 12.0


    No processamento de extração de garfos, o gerenciador pede por um número de projeto independente para garfos. A finalidade é permitir selecionar apenas garfos em um processamento de edição de plantas.


    Lançamento interativo de escoras em vigas

    Os comandos para lançamento de escoras em vigas estão na barra de Garfos e Escoras (e no menu superior respectivo). Eles são:

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    Parâmetros de espaçamento

    O editor gráfico lê do arquivo GARFOS.DAT uma tabela que relaciona alturas de vigas e espaçamentos entre garfos. A primeira altura definida no GARFOS.DAT é mostrada inicialmente na tela, e respectivos espaçamentos associados.


    “hVig=40”Altura da viga atual

    “sGG=80” Espaçamento entre garfos

    “sPG=30”Espaçamento de um garfo a um pilar

    “sVG=15”Espaçamento de um garfo a uma intersecção de vigas


    Para alterar os espaçamentos conforme a tabela no GARFOS.DAT, simplesmente atualize a altura da viga atual - os demais parâmetros serão reajustados automaticamente. Para manter um espaçamento diferente dos tabelados, redefina diretamente o parâmetro desejado. A altura da viga definida no menu não é usada no posicionamento de garfos, serve apenas como referência para determinação dos espaçamentos.


    Cálculo da quantidade de escoras

    Para a distribuição uniforme de garfos entre 2 pontos, dificilmente o espaçamento coincide com o padrão. Neste caso, o espaçamento é arredondado para que seja igual ao longo da distribuição.


    Quando se divide a faixa de distribuição pelo espaçamento padrão, obtemos uma quantidade de garfos que não é inteira. O TQS-Madeira trunca a quantidade obtida, somando antes um valor conforme o parâmetro:

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    O espaçamento efetivamente usado é calculado a partir da quantidade obtida acima.


    Colocação de uma escora

    Os comandos “Garfo por 1 pto” e “Reescora por 1 pto” colocam respectivamente um garfo e uma reescora em um ponto no desenho fornecido pelo projetista.


    Escoras entre 2 pontos

    Os comandos “Garfo(s) por 2 ptos” e “Reescora(s) por 2 ptos” distribuem garfos e reescoras por 2 pontos. Tendo por exemplo a linha de eixo da viga como referência:


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    Comando: “Garfo(s) por 2 ptos”

    PT 1: <I> no PT1

    PT 2: <I> no PT2


    Nesta modalidade, a distância dos garfos aos extremos vale ”sPG”, enquanto que a distância entre os garfos é ”sGG” com arredondamento.


    Escoras entre 3 pontos

    Este comando faz o mesmo que o anterior, mas com locação de pontos sobre as faces das vigas. São fornecidos 3 pontos: 2 pontos sobre extremos de uma face e 1 ponto em qualquer lugar da outra face:


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    Comando: “Garfo(s) por 3 ptos”

    PT 1: <E> no PT1

    PT 2: <E> no PT2

    PT 3: <S> no PT3


    Colocação de gravatas

    O comando “Gravata por 1 pto” coloca o símbolo de gravata em um ponto definido pelo projetista, do mesmo modo que os comandos de garfos e reescoras.


    Um garfo a partir de um pilar

    Este comando loca um garfo exatamente à distância ”sPG” do pilar:


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    Comando: “Garfo por 1 pto”

    Defina 2 pts no pilar: <E> no PT1

    PT 2: <E> no PT2

    Ponto do lado do garfo: <B1> no PT3


    Os 2 pontos iniciais são as intersecções das faces da viga com o pilar. O terceiro ponto indica o lado (semiplano) para a colocação do garfo.


    Um garfo a partir de um cruzamento de vigas

    Funciona da mesma maneira que o anterior, mas espera a indicação de um cruzamento de vigas, usando a distância ”sVG”:


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    Comando: “Garfo em relação a Viga”

    Defina 2 pts na viga : <E> no PT1

    PT 2: <E> no PT2

    Ponto do lado do garfo: <B1> no PT3


    Note os 2 pontos colocados na intersecção das vigas, na altura da face mais próxima do garfo.


    Distribuição de garfos entre 2 garfos

    Quando 2 garfos estão precisamente locados como nos exemplos anteriores, pode ser necessário distribuir os garfos restantes. Para isto use o comando “Garfo(s) entre 2 garfos”:

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    Comando: “Garfo(s) entre 2 Garfos”

    Identifique 2 garfos : <E> no PT1

    Agora o 2o garfo: <E> no PT2


    Os garfos serão distribuídos com espaçamento ”sGG” arredondado conforme o número total de garfos calculados.


    Cotagem de escoras

    Para facilitar a cotagem da distância entre escoras, um minúsculo ponto é gerado no centro dos símbolos de garfos, reescoras e gravatas. Ao usar um modificador de coordenadas tipo <E> em cima de um garfo, o cursor buscará primeiro este ponto.


    Através do “Filtro de elemento(s)”, pode-se facilitar a localização exclusiva das escoras, em detrimento dos paineis de vigas. Para isto use:

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    Arquivos de parâmetros

    Os arquivos ANALIN.DAT e GARFOS.DAT contém parâmetros do desenho de cruzamentos. Estes arquivos são facilmente modificáveis por editor de textos, sendo documentados no final do manual. Os parâmetros relativos ao desenho de cruzamentos são:


    Arquivo ANALIN.DAT:


    • Prioridade das vigas horizontais / verticais
    • Nome do bloco de elemento de pressão
    • Espessuras para desenho de paineis, sarrafos, etc e multiplicadores de desenho;
    • Tolerâncias para cálculo de intersecções;
    • Todos os níveis de desenho
    • Alturas de texto
    • Paineis ligados / desligados
    • Identificação dos trechos dos pilares
    • Convenção X/Y/Z ou A/B/C

    Arquivo GARFOS.DAT:


    • Nome dos blocos de desenho de escoras
    • Nível das escoras
    • Tamanho dos blocos
    • Método default de arredondamento do número de garfos
    • Geração automática ou não dos garfos
    • Uso ou não de gravatas
    • Tabela de distâncias entre garfos, garfos e pilares e intersecções em função de alturas de vigas

    Redefinição dos blocos de desenho

    Os símbolos (blocos de desenho) de elemento de pressão, garfos, reescoras e gravatas tem os seus nomes definidos nos arquivos acima. O editor gráfico ao usar um bloco tenta primeiro achar este bloco, com o nome previamente definido, na pasta [TQS]\MADEIRA\BLOCOS. Não achando, o bloco é criado segundo o padrão do TQS-Madeira.


    Isto permite que o projetista modifique os blocos usados pelo sistema conforme suas necessidades. Para isto:


    • Crie um desenho na pasta [TQS]\MADEIRA\BLOCOS com o mesmo nome de bloco definido nos arquivos de parâmetros ANALIN.DAT e GARFOS.DAT;
    • O bloco deve ter comprimento unitário e base no centro;
    • Nos blocos com orientação, o ângulo de desenho deve ser zero graus.

    Não pode haver outros blocos definidos neste desenho. O comando “Listar” “Blocos” do editor gráfico não deve mostrar nenhum bloco no desenho. Para maiores detalhes sobre a criação de uma biblioteca de blocos consulte o manual "TQS EAG - Módulo Básico".