Resultados
Após o processamento, todos os resultados são apresentados através do menu “Visualizar”, de forma a centralizar e facilitar o acesso a relatórios, desenhos e avisos / erros.
Informações do Projeto Estrutural
Com este comando do menu “Visualizar” é possível ter acesso à planta de cargas, locação e dimensões dos pilares importados do projeto estrutural. Todas as combinações e esforços são apresentados em uma planilha, além do posicionamento e geometria dos elementos de fundação:
Consistência de Dados
No SISEs existem duas base de dados principais. São elas:
- Base 1 (arquivo TQS_GEOFUN.DAT)- contém dados oriundos do projeto estrutural;
- Base 2 (arquivo SIS_GEOFUN.DAT)- possui dados similares, porém incorpora os dados adicionados ou editados no editor do SISEs.
O programa de consistência de dados é uma ferramenta que permite, entre outras funções, comparar essas duas bases. Essa comparação é feita apenas com os dados de geometria, locação e cotas dos elementos de fundação. Assim que é feita uma comparação entre os elementos destas duas bases de dados, é gerado um relatório informando as diferenças entre os dois arquivos de dados com sugestões para a importação de dados da Base 1, oriunda do Modelador Estrutural.
A título ilustrativo, vamos descrever um exemplo onde essa ferramenta é bastante útil. Imagine que o engenheiro geotécnico enviou o projeto ao engenheiro estrutural e este alterou as dimensões de alguns blocos de estacas e / ou sapatas. Então quando o engenheiro geotécnico receber novamente o projeto e utilizar o editor de dados das fundações sem importar novamente a geometria dos elementos, as informações já armazenadas estarão incorretas. Conseqüentemente, também o processamento no SISEs estará incorreto pois os dados que estão sendo processados não estarão de acordo com os novos dados inseridos no modelo estrutural.
Nesta consistência de dados, todos os dados que são novamente importados do projeto estrutural já são verificados, automaticamente, com a base de dados existente.
Outras verificações também são apresentadas neste comando, tais como, ausência de definição de dados para os elementos de fundação, valores de SPTs fora dos limites, etc.
Esse programa é o primeiro a ser chamado no processamento no SISEs, justamente para fazer essa verificação das incoerências nas definições geométricas do projeto. Para conferir o relatório de consistência de dados, basta clicar em “Visualizar / Consistência de Dados”.
Cálculo de CRV e CRH
Neste item é apresentado um relatório com os valores e considerações utilizadas para o cálculo dos coeficientes de reação vertical e horizontal. Neste relatório é possível verificar os valores que serão utilizados para o cálculo dos coeficientes de mola para os nós do pórtico espacial. A estrutura deste arquivo possui uma descrição completa dos elementos de fundação, além de apresentar cotas e valores intermediários utilizados durante o processamento dos coeficientes de reação vertical e horizontal. Para acessar os relatórios deve-se clicar em “Visualizar / Cálculo de CRV e CRH”.
É apresentado um modelo de relatório para Bloco Sobre Estacas e outro com uma estrutura um pouco diferente para Sapatas/ Radier e Tubulões.
Modelo de Relatório de Valores de CRV e CRH para Estacas
(1) dados do edifício;
(2) dados do elemento de fundação;
(3) métodos de cálculo, com valores para conferência;
(4) resultados do cálculo a cada metro para a estaca.
Modelo de Relatório de Valores de CRV e CRH para Sapatas / Radier e Tubulões
(1) métodos de cálculo, titulo do elemento da fundação e tipo de associação de sondagem utilizado;
(2) dados do elemento de fundação (dimensões, localização e ângulo) e CRV e CRH calculados pelo programa.
Desenhos de Verificação
Para a verificação dos desenhos de sondagens, elementos de fundação em planta, cortes e CRV’s e CRH’s por elemento, acesse o comando “Desenho de Verificação”, na barra de ferramentas “Visualizar”:
(1) clique para acessar os desenhos de verificação;
(2) clique em qual desenho de verificação deseja visualizar.
Abaixo, desenho de verificação de CRV’s e CRH’s em planta (para sapatas) e em elevação (para tubulões), respectivamente:
Geração de Pórticos espaciais
Este item apresenta um relatório alfanumérico com informações da montagem dos pórticos espaciais. É um relatório bem simples que serve apenas para conferir se todas as etapas do processamento foram realizadas. Caso o processamento tenha sido interrompido, verificar onde ocorreu essa interrupção e, assim, procurar qual o motivo da anormalidade.
Veja o modelo do relatório:
Resultados Gráficos – Pórticos Espaciais
Neste item são apresentados os resultados gráficos dos pórticos espaciais. São sempre gerados dois pórticos completos: um pórtico com molas mínimas e outro pórtico com molas máximas. O pórtico que será exportado para o projeto estrutural contém apenas os elementos de fundação discretizados e suas respectivas condições de contorno (molas).
Nos pórticos com molas são apresentados, além dos elementos de fundação, a estrutura importada do projeto estrutural, assim o engenheiro de fundações tem a possibilidade de analisar a distribuição de esforços na estrutura, podendo ainda verificar os recalques ocorridos. As molas mínimas e máximas destes pórticos são geradas considerando os valores dos “fatores mínimo e máximo”, respectivamente, definidos no arquivo de critérios.
Os pórticos espaciais com as molas representativas do solo são considerados os principais meios de análise da interação solo estrutura, já que é neles onde tanto a fundação, como a estrutura, são conectados, de modo a apresentarem resultados únicos.
O ‘pórtico a ser exportado para o projeto estrutural’ é o resultado e produto final da análise do engenheiro de fundações, do ponto de vista da interação solo-estrutura, sendo esta a principal informação que será repassada posteriormente para o engenheiro de estruturas. As molas deste pórtico são geradas considerando o fator P.E. definido no arquivo de critérios de projeto.
A escolha do pórtico a ser visualizado é feita através da janela “Visualização de pórticos espaciais”, acessado pelo menu “Visualizar/Resultados Gráficos – pórticos espaciais”:
(1) clique para visualizar o pórtico com molas mínimas (geometria, esforços e deslocamentos);
(2) clique para visualizar o pórtico com molas máximas (geometria, esforços e deslocamentos);
(3) clique para visualizar o pórtico que será exportado para o projeto estrutural (apenas geometria).
Visualizador de pórtico espacial
Os pórticos gerados pelo SISEs são sempre visualizados dentro do “Visualizador de pórtico espacial”, que é um programa do Sistema TQS especialmente desenvolvido para apresentação de resultados de esforços de pórticos tridimensionais. Sua utilização é simples e intuitiva. Exemplo de desenhos que podem ser obtidos:
O visualizador de pórticos de molas máximas e mínimas possui alguns recursos interessantes e importantes, como escolher o piso do edifício que desejamos visualizar no pórtico, os elementos, tanto de fundação como de outros pisos, todo o edifício, etc.
Vejamos agora como fazer para selecionar e visualizar alguns elementos desejados:
(1) clique em “Visualizar”, “Parâmetros de visualização”;
(2) clique na aba “Fôrmas”;
(3) clique para selecionar qual piso deseja ser visualizado;
(4) clique para selecionar qual elemento do piso deseja ser visualizado;
(5) clique para visualizar todos os elementos do edifício ou nenhum elemento do edifício;
(6) clique para visualizar todos os pisos, nenhum piso ou somente a fundação;
(7) clique para selecionar os elementos que queira ser visualizado com as definições aplicadas nos itens anteriores.
Tem-se também, no mesmo visualizador de pórticos com molas máximas e mínimas, resultados relevantes do pórtico como deslocamentos, reações de apoio e coeficientes de mola de cada nó.
(1) clique para visualizar o deslocamento em cada nó do elemento de fundação;
(2) visualização do deslocamento de cada nó do elemento de fundação.
(1) clique para visualizar as reações de apoio em cada nó do elemento de fundação;
(2) visualização da reação de apoio de cada nó do elemento de fundação.
Para visualizar os coeficientes de mola, nas três direções, somente aproxime o cursor sobre o nó que deseja, e já aparecerão os dados do mesmo. Importante: para que este coeficiente de mola seja mostrado, nenhuma opção de deslocamentos, reações e / ou solicitações deve estar acionada.
Este recurso de visualizar os coeficientes de mola é muito útil e prático, pois permite, rapidamente, conferir quais os reais coeficientes de mola que estão sendo aplicados a cada nó da estrutura. Lembrar que, inicialmente, é calculado o CRV e o CRV para o elemento estrutural e, posteriormente, com base na área de influência de cada nó, o seu coeficiente de mola nas três direções de translação.
Lembrando que os recursos e resultados apresentados acima, estão disponíveis somente no visualizador de pórtico espacial com molas máximas e mínimas, sendo que o visualizador de pórtico exportado para o projeto estrutural, será possível apenas verificar a geometria dos elementos de fundação.
Outros Resultados Gráficos e Alfanuméricos
Neste item são apresentados diversos relatórios referentes a esforços, envoltórias e tensões nas fundações, sendo possível também visualizar individualmente as fundações e seus esforços. A escolha dos relatórios é feita através de uma janela acessada pelo menu “Visualizar” – “Outros Resultados Gráficos e Alfanuméricos”.
A seguir vamos entender todos os relatórios gerados para as estacas e sapatas / radier e tubulões, e também os principais desenhos e suas informações.
Estacas
A figura abaixo é a tela que permite o acesso aos resultados e relatórios para Estacas gerados pelo SISEs, veja :
(1) relatório de esforços e deslocamentos nas estacas;
(2) relatório de envoltória de esforços nas estacas;
(3) relatório de carga admissível e tensões máximas nas estacas;
(4) relatório de ELU das estacas como elementos estruturais;
(5) diagramas de esforços e deslocamentos por estaca (ver item 11.7.3.).
Os relatórios de esforços e deslocamentos nas estacas para CRV e CRH mínimos e máximos, apresentam resultados para cada camada de 1m ao longo do fuste da estaca. É possível verificar as forças e momentos atuantes, tensões mínimas e máximas e deslocamentos ponto a ponto para cada combinação de carregamento do projeto. Também é mostrada a área e o módulo resistente de cada estaca para que possa facilitar o entendimento e origem dos resultados, principalmente de tensões.
Veja a seguir a seqüência de apresentação de resultados no relatório:
(1) dados do edifício;
(2) legenda das variáveis utilizadas;
(3) título da fundação, estaca e cotas referentes e caso de carregamento;
(4) forças e Momentos Fletores atuantes a cada metro ao longo do fuste da estaca;
(5) área e Módulo Resistente da estaca;
(6) parcelas que contribuem para o cálculo das tensões e tensão máxima e mínima atuante no ponto;
(7) deslocamentos laterais nas direções X e Y e deslocamento axial na direção Z.
Observando os itens 4 e 6, percebe-se a notação “T” e “B” para as duas ultimas medidas da estaca, isso se deve a ultima camada, que poderá será menor que 1m. Sendo assim, essa última camada terá um valor de esforços para o topo e também para a base, ou seja, a ponta da estaca.
Os relatórios de envoltória mostram os valores extremos que ocorrem no projeto, ou seja, esse relatório nada mais é do que um resumo dos relatórios de esforços e deslocamentos mostrando os valores mínimos e máximos para as forças, momentos, deslocamentos e tensões atuantes; e também o caso de carregamento em que ocorrem (número mostrado entre parênteses “()” na tabela).
(1) título do bloco da fundação, estaca e cotas referentes;
(2) forças atuantes a cada metro da estaca, valores máximos e mínimos e os respectivos casos em que ocorrem;
(3) momentos atuantes a caca metro da estaca, valores máximos e mínimos e os respectivos casos em que ocorrem;
(4) área e Módulo Resistente da estaca;
(5) tensão de borda, valores mínimos e máximos e os respectivos casos em que ocorrem;
(6) deslocamentos mínimos e máximos e os respectivos casos em ocorrem.
A partir da análise desse relatório, se o usuário precisar de alguma informação complementar mais detalhada sobre o elemento de fundação, poderá encontrar no relatório de esforços e deslocamentos.
Estes relatórios apresentam a verificação dos resultados calculados pelo programa para a capacidade de carga da estaca do ponto de vista do solo. É verificada a capacidade admissível para cada estaca, tanto para o caso de cargas verticais como para os demais casos, situação esta em que são majorados em 30% conforme a norma NBR 6122/96.
Também são verificadas as tensões atuantes na estaca em relação às tensões limites definidas no arquivo de critérios de projeto. Tensões médias consideram apenas as forças axiais pela área da estaca, sendo que as tensões de borda consideram os momentos atuantes pelo módulo de resistência.
(1) título do item verificado – Capacidade admissível;
(2) resultados da análise.
Nota-se que a tabela apresenta dois valores para a Capacidade Admissível, o primeiro valor (113,8 – na tabela acima) é o valor sem o coeficiente de majoração preconizado pela norma de fundações, ou seja, é a capacidade admissível determinada para o caso de cargas verticais apenas, valor este que será comparado com a maior carga vertical atuante neste caso (32,5 – na tabela acima). Já o segundo valor (147,9 – na tabela acima) é um valor majorado, ou seja, para combinação de carregamentos o item 5.5.3 da norma NBR 6122/96 define um coeficiente de majoração padrão de 30% (valor que pode ser alterado), valor este que (majorado) será comparado com a maior carga vertical atuante dentre os demais casos (34,5 – na tabela acima). Na coluna “OBS.” será apresentado um aviso caso as forças atuantes superem a capacidade admissível.
(3) título do item verificado – Tensões Limites;
(4) resultados da análise.
No item (4) acima temos duas verificações para cada estaca, uma para o carregamento vertical (primeira linha da tabela) e outra para todos os demais casos de carregamentos (segunda linha da tabela). Como podemos observar cada linha mostra três valores, o primeiro valor é o valor da tensão, na segunda linha temos a profundidade da estaca em que ocorreu essa tensão e entre parênteses o caso de carregamento. Se algum valor estiver acima do limite permitido, a terceira linha (OBS) irá mostrar um alerta para que o usuário verifique o projeto.
Este relatório apresenta a verificação do ELU da estaca como elemento de fundação - concreto. Os valores atuantes são comparados com aqueles definidos no arquivo de critérios de projeto.
(1) título do item verificado – Tensões Limites;
(2) resultados da análise.
Essa tabela mostra os valores definidos no arquivo de critérios (1ª linha) e os valores atuantes no projeto (2ªlinha).
A última coluna da tabela mostra a situação do projeto em relação aos parâmetros definidos. Após a comparação entre os valores definidos e os calculados, é mostrada nessa coluna um alerta de qual a situação do projeto, se algum limite foi ultrapassado aparecerá a palavra “VERIFICAR”, caso contrario “OK”.
Podemos notar que na coluna de capacidade de carga, ponto de vista do concreto, é mostrado o valor zero (0), isso ocorre quando o usuário opta por não comparar os valores no arquivo de critérios de projeto.
Sapatas / Radier e Tubulões
A figura abaixo é a tela que permite o acesso aos resultados e relatórios para as Sapatas/Radier e Tubulões gerados pelo SISEs. Assim temos :
(1) relatório de envoltória de esforços e deslocamentos – Projeto Minorado;
(2) relatório de envoltória de esforços e deslocamentos – Projeto Majorado;
(3) relatório de tensões verticais mínimas, máximas e médias, tensões nas direções X, Y e Z e recalques, por carregamento;
(4) relatório de resultados da bacia de recalques;
(5) relatório de envoltória de tensões final, valores mínimos e máximos e caso de carregamento em que ocorre;
(6) relatório para verificação de tensões admissíveis no solo e tração;
(7) interface gráfica para apresentação dos resultados, CRV e CRH mínimos (ver item 11.7.3);
(8) interface gráfica para apresentação dos resultados, CRV e CRH máximos (ver item 11.7.3).
A envoltória para CRV e CRH apresenta os deslocamentos de cada nó, as forças e momentos fletores atuantes em cada barra que liga os nós da fundação.
Quando a fundação é discretizada, são criados vários nós, assim através das Envoltórias de Esforços e Deslocamentos para CRV e CRH minorados e majorados é possível verificar os esforços atuantes em cada um desses nós. Os resultados são mostrados na seguinte seqüência: Deslocamentos – Forças – Momentos.
Veja um exemplo de relatório de Envoltória de Esforços e Deslocamentos e sua seqüência de apresentação:
(1) resultados dos deslocamentos de cada nó em cada uma das direções X, Y e Z. O número entre () representa o número do carregamento onde o valor ocorre.
(1) resultados das forças atuantes nas barras da fundação. Nó inicial da barra (In) e Nó final da barra(Fn).
(3) resultados dos momentos fletores e de torção atuantes nas barras da fundação. Nó inicial da barra (In) e Nó final da barra(Fn).
Este item apresenta os resultados de tensões verticais que atuam em cada nó discretizado na fundação para cada carregamento. Primeiro é mostrado a envoltória tensões verticais e em seguida todas as tensões nas três direções para cada combinação de carregamento. Posteriormente é possível verificar os recalques também nas três direções X, Y, Z em cada nó da fundação por carregamento.
No final de cada tabela de tensões é mostrada a porcentagem de área tracionada para determinada combinação de carregamento. O mesmo acontece para o recalque, onde é mostrado o recalque médio.
Em todos os casos citados, são apresentados os valores do projeto minorado e majorado.
Veja um modelo do relatório de Tensões e Recalques e sua seqüência:
(1) dados do edifício;
(2) caso de carregamento e título da fundação;
(3) resultados do cálculo das tensões verticais mínima, máxima e média para cada nó da fundação.
(4) porcentagem de área tracionada, que para a figura acima, corresponde ao caso 9 de carregamento;
(5) caso de carregamento e título da fundação;
(6) resultados do cálculo das tensões na direção X, Y e Z para cada nó da fundação.
(7) caso de carregamento, título da fundação e recalque total limite;
(8) resultados do cálculo dos recalques na direção X, Y e Z para cada nó da fundação;
(9) recalque médio para o determinado carregamento.
Neste relatório são apresentados todos os pontos e respectivas coordenadas para região em que está inserido o projeto. Podemos também observar os resultados dos recalques em cada ponto da bacia, veja:
(1) dados do edifício;
(2) título do relatório, caso de carregamento e número total de nós da bacia;
(3) resultados: ponto, coordenadas do ponto na bacia, recalques mínimos, máximos e médios.
A envoltória de tensões final mostra os valores máximos e mínimos das tensões nas direções X, Y e Z para cada nó da fundação. Também mostra em que caso de carregamento estes valores estão ocorrendo.
Primeiro aparece o valor da tensão e entre parênteses “( )” é mostrado o caso de carregamento que está ocorrendo aquele valor, mínimo e máximo.
(1) título da fundação;
(2) resultados das tensões mínimas e máximas e respectivos casos de carregamento em que ocorrem.
Esse relatório é o mais importe e prático na conferencia dos resultados. Ele apresenta de forma simples um resumo dos principais parâmetros que são considerados nos projetos de geotécnica.
Neste item são apresentadas as verificações gerais das tensões admissíveis, global e local, em relação aos carregamentos verticais e tração, e em seguida para os carregamentos combinados.
As duas primeiras tabelas do relatório correspondem a verificação dos carregamentos verticais apenas, minorado e majorado respectivamente, de acordo com os coeficientes definidos no arquivo de critérios e / ou específico para cada elemento de fundação. A terceira e a quarta tabelas correspondem a verificação geral das tensões para os carregamentos combinados, minorado e majorado respectivamente. Na seqüência do relatório são apresentadas as verificações das tensões admissíveis locais e verificações de limites por carregamento para cada elemento de fundação.
Veja as figuras e descrição dos dados a seguir:
(1) tensões Admissíveis e de Ruptura (global) para os determinados métodos;
(2) dados do tipo de carregamento apresentado e coeficiente utilizado para combinação de carregamentos. Essa primeira análise apresentada no relatório refere-se apenas aos carregamentos verticais;
(3) resultados da análise: a tensão calculada para cada elemento de fundação do projeto é verificada com relação a tensão global e local para o carregamento vertical. Também verifica a existência de área tracionada na fundação.
Observe que a ultima coluna da Tabela é denominada “Verificação”. Quando algum dos itens apresenta qualquer valor maior do que ZERO, imediatamente, aparecerão três asteriscos (***) nessa coluna, para que assim o engenheiro geotécnico possa identificar, de forma rápida, quais elementos de fundação estão apresentando tensões admissíveis, global ou local, acima do limite ou alguma porcentagem de área tracionada.
Agora vejamos as tabelas de envoltória para os carregamentos combinados minorados e majorados:
(4) dados do tipo de carregamento apresentado e coeficiente utilizado para combinação de carregamentos;
(5) resultados da analise: a tensão calculada para cada elemento de fundação do projeto é verificada com relação a tensão global e local para o carregamento vertical.
Essas tabelas possuem a mesma lógica da anterior com relação a coluna “Verificação”.
Mas nesse caso, quando algum elemento de fundação ultrapassar os limites de tensão admissível e / ou área tracionada, é possível identificar o caso em que ocorreu a maior porcentagem de valor ultrapassado (valor mostrado entre parênteses na tabela) e também a quantidade de casos em que os limites foram ultrapassados.
As tabelas a seguir apresentam as características de cada elemento da fundação, ou seja, são apresentados as verificações das tensões admissíveis locais e limites para cada elemento da fundação, para cada caso de carregamento.
A partir da verificação dos parâmetros visualizados nas tabelas de envoltória (carregamentos combinados) e tabelas de carregamentos verticais, é que o engenheiro geotécnico perceberá a necessidade de analisar as tabelas que serão apresentadas na seqüência.
Tabelas de tensões admissíveis atuantes locais e verificação de limites por carregamento:
(6) dados do tipo de carregamento apresentado e coeficiente utilizado para combinação de carregamentos;
(7) resultados da análise: São apresentadas as verificações das tensões admissíveis locais e verificação de limites por carregamento para cada elemento de fundação.
Resultados Gráficos
• SAPATAS/RADIER E TUBULÕES
Mostra resultados gráficos de recalques, reações e tensões no elemento individualmente ou bacia de recalque, através do visualizador de isovalores da fundação. |
(1) clique para selecionar resultados por elementos ou bacia de recalque;
(2) clique para selecionar qual gráfico de isovalor deseja visualizar, de recalque, de reações ou de tensões;
(3) clique para selecionar qual o caso de carregamento deseja visualizar.
• ESTACAS
Mostra o diagrama de cada estaca, separadas por bloco. |
(1) clique para selecionar qual bloco deseja visualizar;
(2) clique para abrir o diagrama do bloco escolhido.
O visualizador também tem barras de edições, cotagem e desenhos.
APÊNDICES