Verificação das Bielas de Compressão na Base do Pilar
A partir da V18, foi introduzida a verificação das bielas de compressão na base do pilar em blocos retangulares sobre quatro ou mais estacas segundo metodologia apresentada por Fusco (1994).
Nessa verificação, a tensão é analisada em uma área ampliada situada à profundidade X da face superior do bloco, considerando que, a partir dessa profundidade, apenas o concreto passa a resistir às tensões resultantes dos esforços transmitidos ao bloco. No cálculo da profundidade X são levadas em consideração as dimensões do pilar e a taxa geométrica de armadura de arranque do pilar (ρ). Deve-se adotar um valor médio para esta taxa geométrica para todos os pilares dentre os valores listados. Também é necessário definir o ângulo de espraiamento das bielas de compressão (θ), variando dentro da faixa de 45° a 64°. A tensão normal na área ampliada é calculada a partir de uma força normal equivalente que considera os efeitos dos momentos transmitidos ao bloco. Nesse caso, para que o bloco seja considerado seguro quanto à tensão nas bielas de compressão, a tensão à profundidade X (σc2) deve ser inferior a 20% da resistência à compressão de cálculo do concreto (fcd).
Critério de projeto
Os critérios que controlam a verificação das bielas podem ser encontrados no arquivo de critérios dos blocos. Para acessá-lo, no Gerenciador, ative o TQS Fundações e execute "Editar" - "Critérios" - "Blocos" - "Cálculo" - "Verificação de compressão".
O usuário deve selecionar entre fazer a verificação pelo método de Blévot ou pelo método de Fusco. Neste último caso é necessário indicar a taxa de armadura do arranque que deve ser utilizada (entre 1% e 4%). Caso se selecione o método de Fusco, também será necessário indicar o ângulo de espraiamento das bielas (de 45° a 64º).